Tentarei a poesia…
Despencam memórias, delírios
Prédios, abismos, o fruto da árvore
Despenca o ser em seu próprio sismo
O mundo não para, despenca caindo
A queda tateia eterna as entranhas
paredes imundas de excretas estranhas
entranhas são cegas, nada dizem
Despenca o dia, despenca a noite
Despenca o sol em seu horizonte
Alguns chamam de arte
Talvez a dor lhes seja mais branda
Alguns a acham nobre
Batem palmas quando podem
entranhas, abismos, queda eterna
tudo, de repente um!
já não tateiam mais, consomem:
como vermes precisam sair
para júbilo dos que riem…
há de tentar-se de tudo
tentarei a poesia…
AB
Dear MM, I thank you for your kindness. ❤
💚👍😃
Gente… Esse blog ❤
fazia muito tempo que eu não me surpreendia positivamente assim, parabéns pelos seus textos, que mesclam força e delicadeza!
Seguí-lo foi quase uma obrigação!
Fabio, quanta gentileza em suas palavras! É uma honra tê-lo seguindo meu blog e também poder seguir o seu. Abraço
em uma palavra: serendipitante
Fico feliz, Evandro. Obrigada!
Muito bom blog ! Meus parabéns ! =)
Obrigada! 🙂
Lovely poetry! Thank you for the follow.
My pleasure. Thank you.
Esta foi uma leitura incrível…
Eu li, reli, desejei saber em qual sismo despenca este ser pra eu despencar junto na poesia.
Perfeito!
bjs
Obrigada pela delicadeza e sensibilidade de seu comentário, Alcione! Também gostei bastante de sua poesia. Bjs
Pingback: Sobre | GRITO POÉTICO
Gostei muito dos seus desenhos. Há mais coisa?
Abraços
Olá, Alessandra.
Gostei muito do seu blog, ao qual fui entrando sem pedir licença. Enquanto ao meu: anda muito parado – como deve ter visto, outro livro acaba de sair e tudo que trata os últimos posts são sobre ele. Vou ver se coloco mais alguma coisa dos inéditos e não inéditos. Não obstante, esperando o livro-prova chegar para mim: estou é ocupado demais. Mais do que queria. Espero contatos.
Um forte abraço.
Signa: G. Goulart.
Igualmente, Gustavo! Fico feliz que tenha gostado e parabéns pelo livro. Sucesso! Abraço.
Bacanérrimo seu blog, Alessandra! Parabéns. Vou seguir.
Muito obrigada, Guida!
Intenso,
há de tentar-se de tudo
tentarei a poesia…
chamam de arte?
Talvez a dor lhes seja mais branda.
Intenso.
Há de tentar-se de tudo!
Desisti da poesia. Abri mão da arte.
Escrevi na folha do meu corpo:
esqueça os vermes, esqueça a queda,
mas acima de tudo, esqueça a dor.
Tentarei esquecer a dor.
Amei seu blog! Quando puder dá uma olhada no meu. 🙂
Estou aqui lendo esta sensibilidade delicada que sao os seus poemas. Beijos, PN
Fico agradecida, Pryscilla! Beijo 🙂
Heeeey!!! Que lugar maravilhoso esse, colocarei entre meus favoritos, para pegar inspiração quando quiser escrever.
As pinturas são suas também?
Obrigada Gustavo!!! As pinturas são minhas também, fazem parte da série autoral que estou desenvolvendo atualmente. Fico feliz que tenha gostado! Seja bem-vindo!
CARACA! Você tem uns quinze mil dons! Será um prazer tê-la por aqui!
Alessandra, prazer ter conhecido o seu blog.
O prazer é todo meu pela visita: obrigada!