Que ontem fosse pra sempre
mal não faria afinal a ausência
incerta que sobra grita aflita
seu nome que ecoa na fonte
da alma pulsante que ele agita
que incerta vagueia sem meta
aturdida mirando ao longe
figura cada vez mais querida
tateia vendada o caminho com
olhos voltados pra dentro do
peito lotado vertendo carinho
querendo que ontem não fosse
só dia virasse um longo passeio
AB
detalhe de “jardim das alegrias”, acrylic on canvas. 2014
MANHÃ DO ECLIPSE PARCIAL
25/03/2015 BCARMO42 PUBLICAR UM COMENTÁRIO EDITAR
Bem cedo na manhã do eclipse , Fui ao alto da Penha de França , Ao fim duma rampa inclinada , Cheguei cansado com a andança ,Perto duma curva asfaltada , Em seguida um Largo com um jardim , Na forma duma meia elipse , Tem um grande reservatório , Mesmo ao lado duma Igreja , Ambos dominam o Miradouro , Poucos visitam este “tesouro” , Não estará no repertório ? Eu aconselhava que o veja , Sentados um casal de turistas , Iam apreciando as vistas , De Lisboa até ao Barreiro , (Não tenho a certeza mas arrisco) , Foi minguando a sombra no disco , Até ficar a luz por inteiro , Muito mexido um cão pequeno , Nem ladrava boas maneiras , Não havia vento ar sereno , Nem se mexiam as oliveiras , Fiz um vídeo do Sol para mim .
Quando estiver em Lisboa, irei atrás de conhecer esse lugar, BCarmo! Obrigada pela dica.
Procurar no Google em : Penha de França , Lisboa ou em : SIPA = Sistema de Informação para o Património Arquitectónico . Um abraço de Lisboa .
Obrigada, BCarmo. Abraço
Mais do que lindo! Materializa na ideia uma afeição que transborda e já não cabe mais na finitude do tempo. Parabéns!
Obrigada, Mary, pela leitura sempre tão acurada!
a transversalidade da tua arte se expressa com naturalidade e é, sobretudo, sensível. obrigado pela presença. meu abraço.
Obrigada, Fernando! Agradeço igualmente a leitura e o comentário! Abraço
Lindo e sensível poema!
Obrigada, Virgínia!
Inspirador e emocionante.
MISCELÂNEA
21/04/2015 BCARMO42 PUBLICAR UM COMENTÁRIO EDITAR
Há Rosas com vários sabores , Elas também têm muitas cores ,Uma para quando há amores ,Todos os meses têm as dores
Uma lágrima quando lhe falo , Duma couve só ficou o talo , Seara de trigo vou ceifá-lo ,Menino no berço eu embalo ,
Ao longe ouço a lenga lenga , Com sono a vista já molenga ,O barco vai para a Berlenga ,
Ondas à altura da janela ,Visto as ceroulas de Flanela , No saco levo uma panela ,
Fazem ninhos na Ilha as aves ,Aproveitam encostas suaves ,
Farol avisa o navegante ,Há perigos lá mais adiante .
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Não se aproximem do rochedo , O barco bate e vai ao fundo .
O ontem é uma parte de mim, sinto tudo novamente em meu corpo. Abrs
Obrigada pelos comentários, colega! São sempre muito incentivadores. Abraço.
Custa a manutenção do Amor ,Amor dos animais é sincero ,Sem companheira há desespero ,Se às vezes não andam aos pares , Existe algum problema maior , Vento Norte traz muitos azares ,Quando arranjam um namorado , Mostram-no ao vizinho do lado ,Ele também tem a sua mulher , Tem banana para ela comer .