Objeto que assombra e também
atormenta o silêncio da mente
que espera o momento clemente
de fundir se pensando aquém
e assim nesse sono profundo
se mantém sem saber que o assombro
em verdade ele não tem senão
somente reflexo do que além
enxerga no outro o que já tem.
AB
Alessandra Barbierato 
Belo poema, minha cara. Gostei.
Lisboa Unida é vencedora !
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Braços dados como namorados , Ambos nasceram nesta cidade , É centenária a idade , Será bom se forem aliados , Contra o principal “inimigo” , Não olhem só para o umbigo , Lutem pela “medalha de Prata” , Com a gasolina mais barata , Numa “campanha” contra o Porto , Futebol faz parte do Desporto , Tornem viável o “impossível” , Se esta “União” for possível , Não será “contrato leonino” , Dêem alegrias ao “Menino” , Numa conquista deste “Tesouro” , O Benfica guardará o “Ouro”.
O espelho ,o cigarro e o modo de usar
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Tenho ângulos “mortos” no carro ,Tive de comprar outros espelhos , É experiência dos velhos ,Não me bastam dois olhos apenas ,Estou “chuchando” no meu cigarro , É dos “enrolados por morenas” ,Talvez seja só publicidade , Acredito que seja verdade ,Assim vão folgando os pulmões , Vi esta “moda” em Moçambique , Quem não acredita verifique ,Também se poupam alguns sermões.
Ao acendê-lo com um cavaco , Lá por dentro está bem aceso ? Cigarro na boca apagado ? Apreciando cada momento ,Será que não queimam a língua ? Enganam a fome que mingua , Pouco tabaco pouca comida , Vão contrariando a dormida ,Na fogueira fazem um guisado ,Volta do emprego o marido ,No cais na estiva carregador , Teve um bom regresso ileso , Recebeu hoje está “sortido” , Bom dinheiro do seu empregador ,Festejam o acontecimento .