Que o silêncio ensurdeça quem
o coração calou com peso de
sua vida sem norte ao precipício
que a boca se apodreça pela seca
que causou onde a vida se fazia
intensa e por muito pouco rejeitou
que a medida dessa consciência
baste e que siga o beco que pegou.
AB
“cimo”, oil on canvas. 2006 Alessandra Barbierato