Alastrado sob a pele como vida
Extirpá-lo tentei, inutilmente:
Raiz não concreta, da mais resistente
Matéria densa se mistura e se estranha
Mas essência ao misturar-se, se emaranha
Se nega ou afirma pouco se dá
Consigo presente sigo igualmente:
Corre-me no sangue alterado e pela veia
Onde me flui a vida e seu DNA passeia.
Sob o céu todos são afeiçoáveis
E num comum movimento inverso
Adentram-nos e se tornam confiáveis
Erigindo castelo de alicerce duvidoso
Onde almas se acorrentam incompatíveis
Ao invés de expandirem-se no venturoso:
Razão real do amor todo-poderoso.
Se nega ou afirma pouco se dá
Consigo corrente na veia igualmente:
Não mais embrionária, vegetativa ou dormente
Trago a alma de vida insuflada ainda que ausente.
AB
bom portugeese poema!
I’m glad you liked it!
and thanks for checking out my stuff too
I just left there and enjoyed it very much. 🙂
Ola. Obrigada por seguir meu blog. Belos poemas, vc ten livro publicado?
Igualmente, Lívia. Obrigada! Tenho alguns projetos de livros ainda em andamento, nenhum ainda publicado.
Qndo tiver livro, mesmo um ebook, adoraria resenha-lo para meu blog
Agradeço profundamente o interesse! Não me esquecerei.
melhor uma vida ausente que vida nenhuma… ou não?
Tem também anti-vida presente, essa é a pior. Obrigada pelo comentário!
Oi, Alessandra!
Muito obrigada por seguir o blog. Aliás, fiquei curiosa para saber como você chegou a ele, e fiquei surpresa por ter sido a primeira pessoa a me seguir, rs. Não costumo divulgar o que ponho lá. Ainda estou engatinhando com o wordpress…
Adorei aqui e achei lindos os seus poemas.
Um beijo!
Que curioso, Amanda, você é a terceira pessoa que diz que estou seguindo sem que eu tenha tido contato com o blog. Entrei lá ainda agora e pelo “Seguir” disponível pude confirmar. Agora estou! Aliás só do nome já gostei bastante: espero poder ver seus posts logo mais 🙂 Fico feliz que você tenha gostado dos poemas. Obrigada! Beijo