Acreditei na mentira contada
Todos tão grandes e eu…
Acre, editei uma vida errante
Em terreno viscoso de frio escaldante
Quero de volta o bilhete comprado
O ingresso frustrado desse espetáculo particular
Quero andar pela areia firme
Sem esperar o sublime que alguém possa me dar
Coadjuvante, agora quase falante
Te restituo a mentira e minha coautoria
À mentira que é tua eu canto
Reclamo-te sim com meu berrante
Entoo por mim e a própria existência
Das cinzas, a sós, aos farrapos levanto
AB
Uma promessa de amor que mostrou-se indiferente, frio
O despertar para o erro
Assumindo a culpa mútua pelo fracasso
Retomando o controle (rédeas) da tua vida!
Essa é a minha leitura do teu belo poema.
Abraço
Uma bela leitura! Obrigada.
Há sempre um gosto de que há mais para ser vivido. Querer o ingresso de volta! Ah, martelos que atormentam a alma.